As mudanças da matéria e os gestos das mãos, refletindo a arte da cerâmica e o tempo das transformações. Por meio de uma licença poética busco comparar nossa essência humana ao barro/argila, que são constantemente amassados, modelados, queimados, polidos, esmaltados, ornamentados e assim transformados em variadas formas e tendo variáveis funções. Com este raciocínio busco um diálogo com as ações necessárias do tempo e seus acasos, que se manifestam como condutores para este artigo ao qual a arte da cerâmica será pano de fundo. E assim estarei transitando por entre algumas reflexões.